quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

TRISTE POEMA DE MAIO

TRISTE POEMA DE MAIO

NA PAREDE IMAGENS SACRAS ESCONDEM SEUS BURACOS,
NÃO LEMBRO DE PORTA RETRATOS PORÉM OUTROS FALSOS ÍDOLOS
ENFEITAVAM SEU QUARTO, AGUÇAVA SEUS DELÍRIOS.
NÃO VI UM PONTO DE CRUZ ESTENDIDO À MESA, O QUE SUAVA MESMO
ERA O PLÁSTICO GRUDADO AO MÁRMORE E AS JANELAS QUE SE BATIAM
REFRESCANDO-SE TRAZIAM-ME UMA SENSAÇÃO DE NOSTALGIA
POIS, QUANDO SAÍ DALI A ULTIMA VEZ LEVEI COMIGO
TODOS OS SONHOS QUE ERRADAMENTE PREPAREI PRA DOIS.
A DOR SEMPRE CARREGO COMIGO E NÃO
DIVIDO COM NINGUÉM...
NÃO HÁ MAIS NÃO.

RODRIGUES DE MELLO

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